domingo, 11 de janeiro de 2009

Matheus Ulhoa

Sombras ao longe

em uma escuridão sem fim,

nuvens negras pelo céu

viajando sem destino

Em uma eterna dança fúnebre

sob a penumbra dos campos,

a serenidade dos lagos e a fúria

ininterrupta dos oceanos.

Lagrimas de dor correm

Sobre a face das montanhas

Entoando uma constante sinfonia

De murmúrios levados ao vento

Silenciadas pela imensidão do firmamento,

mas eternizadas pelo toque sutil

da essência daquele que

ouve e as contempla.

Vida sob a sombra da morte.
Vida de uma alma amaldiçoada
Vivendo em trevas.

Quase imperceptível caminha

por entre as pessoas com ar

melancólico e esconde sua

aparência soturna com a capa do mistério.

E como uma folha que cai,

feito um suspiro triste e

amargurado, vivendo como se

não estivesse aqui,

Por não pertencer a este lugar,

busca no mais longínquo

horizonte das almas

um lugar seguro para realmente viver.

Vida sob a sombra da morte.
Vida de uma alma amaldiçoada
Vivendo em trevas.


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