![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia-b1WDoDf2apUxY4CIPKvrmQxPQrFrh6JnavDXhEBSuRoncwOHwAta3M6w6d8ubwqjdiT4wanLoAbys1XtAGP2cloM-9xfM6Y_M5CDNSX19duHw-xuamhgVgfKu_UBLmY7L6cKSva3is/s400/Matheus+2.jpg)
Sombras ao longe
em uma escuridão sem fim,
nuvens negras pelo céu
viajando sem destino
Em uma eterna dança fúnebre
sob a penumbra dos campos,
a serenidade dos lagos e a fúria
ininterrupta dos oceanos.
Lagrimas de dor correm
Sobre a face das montanhas
Entoando uma constante sinfonia
De murmúrios levados ao vento
Silenciadas pela imensidão do firmamento,
mas eternizadas pelo toque sutil
da essência daquele que
ouve e as contempla.
Vida sob a sombra da morte.
Vida de uma alma amaldiçoada
Vivendo em trevas.
Quase imperceptível caminha
por entre as pessoas com ar
melancólico e esconde sua
aparência soturna com a capa do mistério.
E como uma folha que cai,
feito um suspiro triste e
amargurado, vivendo como se
não estivesse aqui,
Por não pertencer a este lugar,
busca no mais longínquo
horizonte das almas
um lugar seguro para realmente viver.
Vida sob a sombra da morte.
Vida de uma alma amaldiçoada
Vivendo em trevas.
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